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Quem tem cães em casa sabe que eles adoram passear em parques, rolar na grama e se divertir com outros cachorros. Mas toda essa brincadeira precisa de cuidados para evitar o contato com parasitas que prejudicam a saúde, como o carrapato.
Apesar de ser uma doença comum em cães, a doença do carrapato é grave e pode levar o animal a óbito se não for tratada no tempo correto. Para te ajudar a entender melhor o problema e identificá-lo o mais rápido possível, iremos explicar como ocorre a infecção em cachorros, seus sintomas, tratamentos e dicas de prevenção. Confira:
Como o próprio nome denuncia, a doença do carrapato é uma infecção causada por carrapatos. Ela atua na corrente sanguínea, atacando as células de defesa e órgãos vitais, como os pulmões, rins e fígado. Se não tratada de forma adequada, pode levar o animal a óbito. Além disso, ela se divide em duas doenças diferentes:
É provocada pela bactéria Eherlichia e transmitida pelo carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus). A picada do parasita infectado faz com que a doença ataque os glóbulos brancos e elimine as células de defesa, impedindo a produção de novas células no sangue.
A Erliquiose evolui de forma gradativa e se torna uma doença crônica. Ela atinge cachorros de todas as idades, raças e sexos. Entretanto, pode ser mais grave em cães idosos ou com problemas de saúde, pois o organismo já está mais comprometido.
Assim como na Erliquiose, a doença é transmitida pelo carrapato marrom, mas é causada pelo protozoário Babesia canis. Nesse caso, ocorre a destruição dos glóbulos vermelhos, comprometendo a circulação do oxigênio no sangue e desencadeando quadros de anemia no animal. Ao contrário do primeiro exemplo, a Babesiose progride de forma rápida.
Em ambas as situações, a doença do carrapato pode ser transmitida para humanos. Mas não se preocupe: ao contrário do que muitos pensam, a doença não é contagiosa, ou seja, ela não é transmitida pelo cachorro doente. Na verdade, a infecção só acomete pessoas quando elas são diretamente picadas pelo parasita infectado.
Os sintomas da doença do carrapato se apresentam em duas etapas: a aguda, que representa a fase inicial, e a crônica, quando a doença já está mais avançada. A fase aguda tende a se manifestar após 8 dias do contágio, com os seguintes sinais:
Já na fase crônica, os sintomas se agravam e se tornam mais perceptíveis. Os principais exemplos são:
Ao notar algum desses sinais, procure pela presença de carrapatos no corpo do animal e consulte um veterinário o quanto antes. Não espere os sintomas mais graves começarem para pedir ajuda, isso só irá dificultar o tratamento da doença.
Ao notar os primeiros sintomas ou encontrar um carrapato no cão, procure por um veterinário o quanto antes. Na consulta, detalhe o máximo de informações sobre a rotina do pet e os acontecimentos dos últimos dias. Informe também sobre os lugares pelos quais ele passeou, como é a casinha em que ele dorme e se houve contato com animais que possam estar infectados.
A partir da suspeita, o médico especialista poderá solicitar um hemograma e outros exames complementares para confirmar a doença. Com o diagnóstico certo em mãos, será feito um tratamento com antibióticos para combater o causador da infecção. Em casos mais graves, pode ser necessária a transfusão de sangue. O tratamento costuma durar entre 2 e 4 semanas e deve ser realizado sempre com acompanhamento do veterinário.
Ainda não existe uma vacina contra carrapatos. Portanto, a melhor forma de prevenir a doença é evitando o contato com o parasita que a transmite.
Para começar, é importante administrar remédios contra pulgas e carrapatos para evitar que eles se hospedem no animal. Existem diversos medicamentos contra os parasitas no mercado, que oferecem proteção entre 30 a 90 dias. Converse com seu veterinário de confiança para definir a melhor opção para seu pet e siga todas as instruções para manter a eficácia do remédio.
Parques e praças com altas concentrações de cachorro e muita grama também podem possuir grandes quantidades de carrapato. Por isso, na hora de passear com o cão, desvie desses locais e dê preferência para ambientes mais vazios e com grama cortada.
Por fim, lembre-se de manter a limpeza do cachorro e da casa em dia. O carrapato e seus ovos podem se alojar nos ambientes em que o pet frequenta, como sua casinha, cama, cobertores e móveis da casa. Ao manter os locais sempre higienizados, você evita a proliferação do parasita e o contato dele tanto com o cão quanto com as pessoas da família.
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