Em janeiro de 2023 testemunhamos um novo recorde que foi batido: Bobi, um pet da raça Rafeiro do Alentejo, se tornou o cão mais velho da história ao completar 30 anos de idade. O dono do recorde até então era Bluey, um Boiadeiro Australiano que morreu em 1939, aos 29 anos de idade. São números bem inesperados quando comparados com a média de vida dos cachorros em casa, e é por isso que hoje vamos falar sobre a expectativa de vida deles.
Já sabemos que, quando comparamos a idade de cachorro e humano, seu tempo é muito mais curto que o nosso. Desde sua gestação, que dura apenas 60 dias, até atingir a velhice por volta dos 7 anos de idade. Em uma conta rápida, nossos pets costumam ter uma estimativa de vida entre 10 e 13 anos. Esse número varia de acordo com o porte do animal seus hábitos e comportamentos, assim como o seu comprometimento como tutora ou tutor (isso mesmo, você aí que está lendo esse artigo), como veremos a seguir.
A influência do tamanho e da raça na idade dos cachorros
De acordo com um estudo sobre os cuidados para ter com pets idosos, publicado pela AAHA (American Animal Hospital Association), os cachorros pequenos vivem mais que os grandes. E a resposta disso está no metabolismo dos peludinhos enquanto ainda são filhotes:pets que tendem a serem maiores, precisam de mais energia para se desenvolverem do que os pequenos.
A estimativa é de que cachorros pequenos vivam entre 12 e 18 anos, podendo chegar até aos 22 anos. Todo mundo conhece um poodle que chegou (ou ultrapassou) essa idade, não é? Os de médio porte vivem entre 10 e 14 anos, enquanto os cachorros grandes e gigantes ficam entre 5 e 12 anos.
Seu tempo de vida também pode variar de acordo com a raça. Nossos queridos Chihuahua e o Yorkshire Terrier, têm expectativa média de vida maior que a de outros cachorros de pequeno porte, podendo ultrapassar os 16 anos. Já raças de outros tamanhos, como o Mastim Napolitano ou Rottweiler, podem viver no máximo 10 anos.
Estudos também apontam que espécies de raça vivem menos que cachorros vira latas, com a média subindo de 10 a 12 anos para 13 e 14 anos. Mas esse pode ser mais um dos mitos que existem entre os caninos. A mistura deixa os cachorros sem raça com mais resistência e maior imunidade contra doenças e demais adversidades, porém, fatores como tamanho e estilo de vida continuam sendo decisivos nesse cenário.
Os sintomas da velhice
É extremamente importante que os donos de cachorro estejam atentos aos sintomas que possam indicar o início da velhice de seu pet. O ideal é manter uma alimentação balanceada e adaptada para suas necessidades nutricionais, que podem variar de acordo com a raça, idade e nível de atividade do peludinho. Procure ajuda veterinária ao notar mudanças significativas no comportamento deles. Entre os principais sintomas da velhice canina podemos incluir:
- perda de visão ou audição;
- confusão mental, como fazer xixi no lugar errado;
- aumento da sonolência;
- agressividade;
- perda de apetite;
- problemas de mobilidade, como artrite e dor nas articulações;
- apatia social;
- esquecimento de locais ou rotinas da casa;
- problemas de saúde relacionados ao envelhecimento, como câncer e doença cardíaca.
Para todos os casos existem tratamentos e cuidados especiais que ajudam a manter a saúde do seu pet sempre em dia, como veremos no próximo tópico.
Como contribuir com a longevidade do seu pet
O primeiro e mais importante item que deve estar presente em sua rotina, pensando em uma longa vida para seu amigo peludo, é o amor. O pet deve ser bem cuidado e amado para ter uma vida longa e saudável.
Dito isso, você deve se preocupar com outros dois pontos essenciais já falados por aqui:
Alimentação saudável - este é um dos principais fatores na longevidade dos amigos caninos. Alimentá-los com ração de qualidade e balanceada, atendendo todas as suas necessidades nutricionais básicas e/ou específicas (dependendo do seu caso), é essencial para garantir mais alguns anos de alegria. O ideal também é evitar alimentos ricos em gordura e açúcar, assim como comidas que você não conhece a origem ou procedência.
Visitas regulares ao veterinário - é importante garantir que os cachorros recebam cuidados médicos periódicos, com vacinas e exames de rotina, para detectar possíveis problemas de saúde precocemente e iniciar os tratamentos o mais rápido possível. Os tutores devem estar sempre atentos aos sinais de seus pets e procurar ajuda veterinária imediatamente se notarem alguma mudança em seu comportamento ou saúde.
Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado você nos cuidados com a saúde do seu cachorro. No Site PEDIGREE® você encontra mais dicas e informações sobre o universo dos cachorros, além de curiosidades, adestramento e muito mais. Acesse!
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