Muitos tutores e tutoras podem achar que as rações são todas iguais, mas é preciso ter cuidado na hora de mexer na dieta do cachorro: a mudança repentina de alimentos pode causar alguns desconfortos e problemas de saúde para o pet, como vômito e gases em excesso.
Para te ajudar a passar por esse momento da melhor forma possível, separamos 4 perguntas e respostas sobre a troca de ração. A seguir, você descobre quando é a hora de fazer a mudança, o passo a passo para a transição e muito mais. Venha com a gente!
1. Quando mudar a alimentação do cachorro?
A mudança de alimentos pode ocorrer por diversos motivos. Os principais são:
- Nova fase de vida: cães filhotes e adultos precisam de alimentos específicos para a fase da vida em que se encontram. Por isso, a troca de ração acontece, principalmente, quando o animal completa 1 ano, tornando-se adulto;
- Gravidez: no caso das fêmeas, a gestação poderá exigir uma alimentação diferenciada, com suplemento de nutrientes. Nesse caso, consulte um veterinário e siga suas orientações para garantir a melhor nutrição nesse período;
- Problemas de saúde: certas doenças e deficiências demandam uma alimentação específica. Para encontrar a melhor dieta, também é necessário consultar um veterinário;
- Sobrepeso: o excesso de peso e a obesidade também podem exigir uma mudança na dieta combinada com uma rotina de exercícios. Em vez de diminuir a quantidade de ração, o veterinário poderá indicar um novo alimento, para que o pet possa emagrecer de forma saudável e consumindo todos os nutrientes necessários;
- Intolerância ou alergia: muitos cães desenvolvem alergia ou intolerância a certos ingredientes presentes na ração, apresentando quadros de coceira, vômito e diarreia. Para contornar o problema, é preciso investigar a causa da reação e, em seguida, optar por um alimento que não possua ou contenha baixas quantidades do ingrediente;
- Indisponibilidade do alimento: apesar de ser mais difícil, pode acontecer da ração atual ter sua produção interrompida por tempo indeterminado ou de forma definitiva.
Seja qual for o caso, sempre procure por um bom veterinário para decidir qual o melhor caminho a ser seguido. A troca de ração por conta própria pode causar diversos danos à saúde do cachorro.
2. Quais são os riscos da transição repentina de alimentos?
Enquanto alguns cães não demonstram nenhum problema com a troca de alimentos, outros reagem mal e apresentam diversos sintomas, principalmente quando a transição é feita de forma repentina. Preste atenção nos seguintes sinais:
- Gases intestinais em excesso;
- Fezes com cores e texturas atípicas;
- Diarreia;
- Vômito;
- Coceira intensa;
- Rejeição ao alimento.
3. Como fazer a troca de ração?
Para evitar os sintomas acima e a rejeição da ração, é importante fazer a troca de alimento de forma gradativa. O processo costuma levar nove dias e deve ocorrer nas proporções abaixo
- Do 1º ao 2º dia, sirva as refeições com 75% da ração antiga e 25% da nova;
- Do 3º ao 5º dia, ofereça 50% de cada alimento;
- Do 6º ao 8º dia, combine 25% do alimento antigo com 75% do novo;
- A partir do 9º dia, alimente seu amigo apenas com a nova ração.
Se a mudança estiver acontecendo apenas por causa da chegada de uma nova fase de vida, procure por um alimento da mesma marca que você já utiliza. Dessa forma, a adaptação deverá ser ainda mais fácil.
4. Como saber se a nova alimentação está funcionando?
Quando o cachorro aceitar bem a dieta e estiver se alimentando apenas com a nova comida, você deverá passar para a fase de observação: alimente o pet com a mesma ração por pelo menos dois meses. Assim, ele poderá aproveitar todos os nutrientes do alimento enquanto você avalia o resultado da troca.
O primeiro passo para descobrir se a nova ração está funcionando é observar se o cachorro apresenta algum dos sintomas listados nos riscos da transição. Também é possível perceber os benefícios do alimento na aparência do cão: a pele saudável e pelos macios e brilhantes costumam indicar que a dieta está funcionando bem.
Se a mudança de ração estiver ligada a algum problema de saúde, lembre-se de acompanhar a adaptação com o veterinário, realizando check-ups para avaliar o progresso da dieta e da complicação.
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